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Lollapalooza Brasil: Pitty retorna ao festival em apresentação elétrica e vigorosa


Pitty subiu ao Palco Axe pontualmente às 17h30 deste domingo (29) com o desafio de entregar um show “mais profissional e desafiador” ao público do Lollapalooza Brasil. Se em 2013 a baiana se apresentou com o guitarrista Martin em seu projeto Agridoce, composto por canções mais calmas e despretensiosas, desta vez a ideia era posicionar as guitarras à frente e dar peso às músicas de “Setevidas”, seu último álbum lançado no ano passado. E foi com a faixa-título que a cantora abriu os trabalhos neste fim de tarde.

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Ainda que tenha disputado a atenção do público com o Foster The People (que se apresentava simultaneamente no palco principal), Pitty chegou a um estágio da carreira em que conta com um séquito de fãs que se mostra muito fiel e acompanha a cantora em antigos sucessos como “Admirável Chip Novo” e “Memórias”, e também em novas canções como a tribal “Um Leão”, que ganhou um (belíssimo) videoclipe esta semana.

Entretanto, o público “explodiu” de verdade na segunda parte do show, que contou com três hits em sequência: a sessentista “Me Adora”, a pungente “Na Sua Estante” e a indefectível “Máscara”, que ganhou citação de “Bom Senso”, de Tim Maia (ainda que o vocoder tenha dado pane exatamente neste trecho da música).

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Em exatos 60 minutos e sem muito tempo para longos discursos, Pitty encerrou sua apresentação com “Serpente”, também de “Setevidas” e que já virou uma espécie de “amuleto” da parte final de seus shows. Havia a expectativa de que a cantora comentasse algo sobre política, uma vez que há poucas semanas a baiana se envolveu em polêmica pelo Twitter com Roger Moreira, do Ultraje a Rigor. Mas talvez tenha sido melhor restringir-se apenas à música. E neste caso, o recado foi (bem) dado.