Karol Conka assina uma coleção de bolsas e chaveiros para a grife Soleah e, o que poderia ser uma vitória na vida, se tornou uma polêmica com os fãs. A rapper, que veio do gueto e tudo mais, desagradou o público por conta dos preços dos produtos: o item mais barato é um chaveiro a R$ 89. Já uma mochila chega a R$ 745. Nas redes sociais, Karol vem sendo fortemente criticada: “ela puxa sobre periferia e desigualdade, mas lança uma coleção que separa a partir do momento que 80% do público não pode comprar”, escreveu um internauta. Outra foi além: “Isso é um tiro no pé… Não atinge nenhum dos públicos. Os burgueses não vao comprar porque a estética é outra, e a galera da quebrada, que poderia se identificar,não vai comprar porque os preços são abusivos, fora da realidade. Deveria ter feito ”.
Em resumo, as pessoas estão dizendo que as mensagens das músicas de Karol Conka não condizem com uma grife de preços caros. Mas a artista tem a resposta para isso. Pelo Twitter, ela rebateu: “Ainda não lancei uma grife minha. Apenas assinei uma coleção de bolsas da Soleah. Me deixem progredir! Não estou prejudicando ninguém… Que triste viver num mundo com pessoas que descontam suas frustrações na vida alheia. Quando eu lançar MINHA grife, farei produtos acessíveis a todos. Agora parem de sensacionalismo! Beijo enorme, amo vocês mesmo me julgando”.
Desde que alcançou o mainstream e lançou as chamadas “farofas”, Karol Conka tem desentendimentos com os amantes de rap genuíno – defensores das letras de cunho social. Ela, no entanto, gosta de passear por diferentes ambientes, e tem conseguido. Tornou-se apresentadora do programa “Superbonita”, do canal pago GNT, e garota-propaganda da marca Avon.
