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Karin Hills diz que Rouge continuou sem ganhar dinheiro no retorno de 2018


Karin Hills participou do “Luciana By Night”, na RedeTV, nesta semana, e falou sobre as condições de trabalho no grupo Rouge. Ela confirmou que, no auge do sucesso, nos anos 2000, elas eram muito mal remuneradas, e surpreendeu a apresentadora Luciana Gimenez ao dizer que, no retorno de 2017-2018, também não deu para ganhar muito dinheiro. “Não [ganhamos dinheiro]. De novo”, disse.

Luciana perguntou qual o motivo, se ela e Lissah Martins que detinham os direitos da marca Rouge desta vez. Mas Karin explicou que elas não eram empresárias (algo que a própria Lissah tinha dito, na semana do anúncio do hiato) e que não tinham controle de tudo. “A gente estava organizando juntas, com o [empresário] Pablo Falcão, que realmente se não fosse ele isso não teria acontecido. São cinco pessoas, cinco cabeças, cinco personalidades…”, falou e acabou não terminando o assunto. De qualquer forma, Karin deixou claro que esse retorno tinha prazo de validade desde o início (só esqueceram de contar isso para os fãs, né?).

Sobre o passado, as histórias financeiras são mais tristes. “As pessoas acham que a gente ficou rica com o Rouge. Não! A gente veio de um programa de TV onde o contrato era extremamente leonino, aquilo tudo novo, várias pessoas envolvidas e um cachê muito pequeno, que a gente tinha que dividir por cinco e uma grande porcentagem para os empresários. A gente trabalhava muito e ganhava muito pouco”, declarou. Segundo Karin, quando o Rouge colocou 30 mil pessoas no estádio do Pacaembu, em São Paulo, para a gravação de um DVD, cada integrante recebeu apenas R$ 700 por aquele show. “Lotou o estádio e estávamos ganhando 700 reais cada uma. Aí não tem como sobreviver. É a realidade, a gente entendeu que fazia parte do sistema e não tinha como lutar contra”, contou.

Apesar de tudo isso, Karin é muito grata pelo trabalho na girlband e por ter trabalhado com as outras cantoras. “Tive muita sorte de ter esse encontro, nessa vida, com essas meninas. São garotas talentosas, especiais e acho que a nossa energia era o que formava o Rouge, esse encontro de personalidades. Cada uma com sua diferença, com seu jeito, pessoas com caráter, acima de qualquer suspeita. Há diferenças, mas no geral, eu tive muita sorte”, disse.