in

Fergie desabafa sobre vício em drogas: “um inferno, com muita diversão”


Divulgando o álbum “Double Dutchess”, a cantora Fergie concedeu uma entrevista densa para o UK iNews, tratando de seu vício em metanfetamina. Ela começou a usar nos anos 2000 e aquilo a deixava completamente fora de órbita. “Eu estava sofrendo de psicose e demência induzida por química. Eu estava alucinando no meu dia a dia. Eu levei um ano, depois que larguei as drogas, para limpar meu cérebro e parar de ver coisas. Eu ficava sentada vendo coisas aleatórias, como uma abelha ou um coelho”, contou.

Certa vez, ela pensou que era perseguida pela SWAT – polícia altamente especializada dos Estados Unidos – e se escondeu dentro de uma igreja. “Eles estavam tentando me pegar, porque eu estava andando por aí bem louca, então eu achei que tinha uma câmera dentro da igreja tentando checar meu corpo. Eu passei pelo altar e duas pessoas estavam me perseguindo. Eu lembro de ter pensado, ‘Se eu sair daqui, o time da SWAT está lá. Mas se eles não estiverem lá, as drogas estão me fazendo ver coisas e eu vou acabar em uma instituição. E se for realmente as drogas, eu não quero viver minha vida desse jeito, de qualquer forma. Então, eu sai da igreja e, obviamente, a SWAT não estava lá. Era apenas eu em um estacionamento. Foi um momento assustador”, narrou.

Ela define esse época como “um inferno, com muita diversão”. Mas chegou um momento em que não era mais divertido – como a cena da igreja. “Mas quer saber? Eu agradeço pelo que aconteceu comigo, porque é daí que vem minha força, minha fé, e minha esperança para algo melhor”.