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Entrevista: No Brasil abrindo os shows do Ed Sheeran, o britânico Passenger falou sobre sua carreira e sucesso de “Let Her Go”


Com uma discografia que compreende 10 álbuns, o cantor e compositor britânico Mike Rosenberg, conhecido pelo seu nome artístico Passenger, viu seu sucesso explodir ainda mais após o lançamento da música “Let Her Go”, de 2012.

Agora, pela primeira vez no Brasil para abrir os shows de Ed Sheeran da nova etapa da “Divide Tour”, Passenger conversou com o POPline sobre sua carreira, desde o início como artista de rua, até o megassucesso internacional. Além disso, o britânico também falou dessa experiência que é abrir shows do compatriota Ed Sheeran e do sucesso de “Let Her Go”.

Confira a entrevista:

É a sua primeira vez no Brasil? O que você ouviu sobre se apresentar aqui e quais suas expectativas?
Bem, eu acabei de fazer dois shows abrindo pra Ed Sheeran e eu fiquei surpreendido com o público. Tão acolhedor e atencioso. Foi realmente especial.

Você foi um artista de rua por algum tempo, tocava para as pessoas nas ruas. Do que você sente falta sobre esses dias?
Eu amava isso. Chegar em uma cidade que eu nunca estive e ficando lá por alguns dias. Tocando na rua, conhecendo pessoas e criando uma pequena base de fãs. Tinham sim coisas difíceis sobre isso, mas havia uma grande sensação de liberdade.

Isso te ajudou a lidar com o público e as críticas?
Definitivamente. Me ensinou muito. Se você pode tocar nas ruas você pode tocar em qualquer lugar.

E como você lida com essa grande transformação, tocando para maiores e mais barulhentas plateias?
Eu acho que foi uma transição gradual. Eu sou realmente grato por esses anos de plateias menores, eu acho que foi essencial para me colocar onde estou agora. Os shows grandiosos ainda são assustadores, na verdade. Isso às vezes é a parte difícil do que eu faço – colocar sua cabeça no lugar para ir e fazer um show nem sempre é simples e fácil.

Provavelmente em todas as entrevistas você é perguntado sobre “Let Her Go”. Você sente pressão para fazer um outro hit? O que é o mais importante para você nesta indústria?
(Risos) Sim, todo mundo pergunta, e claro que deveriam perguntar – é uma história muito maluca. Honestamente, houve momentos quando eu senti a pressão de compor outro grande sucesso e momentos em que eu até senti que tinha outro sucesso, mas por qualquer razão não se sucedeu da mesma forma. A questão não é apenas sobre a música – são um milhão de outras coisas se encaixando no momento certo.

Eu sou sortudo e grato por ter vivido isso uma vez e isso abriu muitas portas pra mim. O que é importante pra mim é que eu faça música que eu ame e seja orgulhoso dela. Independente de como ela se saia comercialmente. Essa é a verdade.

O que os brasileiros não sabem sobre você e sobre sua música em que você acha que eles deveriam saber?
Que eu tenho dez álbuns e não apenas uma música. (Risos)

Você lançou seu mais recente álbum no ano passado. O que você pode nos falar sobre o “Runaway”, sua produção e qual foi sua meta com ele?
“Runaway” foi muito divertido de fazer. É um álbum com uma sonoridade bem “norte-americana”. Meu pai é dos Estados Unidos e eu sempre fui fortemente influenciado pela música de lá. Eu apenas decidi realmente abraça-la dessa vez.

Como tem sido abrir os shows de Ed Sheeran?
Fantástico. Eu me sinto tão, tão sortudo por poder estar na frente de tantas pessoas. Especialmente em um novo mercado. Eu já fiz vários shows com ele ao redor do mundo através dos anos, então eu conheço sua equipe muito bem também. Eles são um time de pessoas muito maravilhoso.

Gostaria de mandar uma mensagem para todos os seus fãs brasileiros?
Obrigado a todos por me ouvir. Eu estou muito feliz por finalmente estar aqui e espero ver vocês no dia 10 de março em São Paulo.

Antes mesmo de sua despedida do Brasil, Passenger já tem data para voltar ao nosso país. O cantor fará um show único em São Paulo, no Cine Joia, no dia 10 março. Os ingressos já estão à venda.