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Entrevista Exclusiva: P9 fala sobre início da carreira e planos para o futuro no mercado internacional


O grupo P9 é um desses casos curiosos da indústria da música. A começar pelo seu nome, que vem de Posto 9, da Praia de Ipanema, mas se pronuncia em inglês (“pi nine”). Eles, como se sabe, são brasileiros, mas cantam em inglês e são assinados como artistas internacionais pela gravadora.

P9.-Credito-Marcelo-Faustini2

Por conta disso, gravaram seu álbum de estreia nos EUA, com produtores americanos. Em contrapartida, o disco só foi lançado no Brasil, onde eles fazem divulgação intensiva do seu trabalho. Aparentemente, são vários paradoxos, mas tudo fica mais simples quando o integrante Michael Band fala.

Em entrevista ao POPLine, o cantor falou sobre todas essas questões e muito mais. Ele contou para gente qual será o próximo single do grupo; como eles lidam com os fãs e os haters; e quais as perspectivas do P9. Saiba tudo!

A vida de vocês anda bem corrida, né? Entrevistas, gravação de videoclipes, premiações, música nas rádios… fora a agenda de compromisso cheia, o que mudou na rotina de vocês? Há alguma coisa que vocês fazem questão de manter “a normalidade”?
Cara, então, mudou muita coisa mesmo. Dia de semana está muito corrido e, quando vamos para São Paulo, a agenda é ainda mais cheia. Mas a gente se diverte muito. Isso não é um problema. Estamos fazendo o que a gente gosta, então não podemos reclamar. Está tudo muito legal!

Como vocês estão lidando com o assédio dos fãs?
A gente adora! É a parte mais legal, com certeza. Na verdade, é um pouco estranho, porque nunca tivemos isso. Agora, tem um monte de gente na porta dos hotéis, um monte de gente seguindo no Twitter… Mas é ótimo o carinho do público. É estranho, porque é novo, mas nos deixa felizes.

E os haters hein?
No começo, eu ficava muito chateado. Lia todos os comentários que faziam e me perguntava “por que falam isso?”. Agora, nós todos preferimos dar valor a quem nos dá valor. Damos atenção para quem está com a gente, quem nos apoia, nossos fãs.

E o nome de vocês na boca de gente importante da música como will.i.am?
Cara, pra gente, isso foi absurdo, uma surpresa muito grande. Não sabíamos que ele sabia da nossa existência. Mostraram nosso trabalho pra ele, e ele deu esse apoio. A gente ficou muito feliz. A ficha nem cai.

Vocês estiveram recentemente no Rock In Rio. Quais os shows que vocês mais gostaram?
Eu fui só no dia do Justin Timberlake, porque sou muito fã, e adorei o show. Queria ter assistido ao John Mayer também. O Igor foi e falou que foi demais.

A comparação do P9 como algumas boybands como One Direction e The Wanted é super comum. Como vocês encaram isso?
Isso não é um problema para a gente. É uma honra ser comparado às maiores boybands da atualidade. Encaramos assim.

“My Favorite Girl” na novela, “Love You in Those Jeans” nas rádios… quando vocês começaram a encarar a carreira de músico seriamente, imaginavam isso tudo em tão pouco tempo?
De jeito nenhum. Cada coisa que conseguimos é uma grande surpresa para a gente. A ficha demora a cair.

As artistas femininas sempre comentam em entrevistas que quando eram adolescentes ficavam “ensaiando”, por assim dizer, no quarto, fazendo caras e bocas para o espelho com uma escova na mão. Como era esse sonho para vocês?
Eu estou na batalha há muito tempo. Antes do P9, tive uma banda de rock por um ano. Tocava em competições, em festivais, essas coisas. Tudo que estamos conseguindo faz parte de uma luta. Tem que ter foco, embora às vezes perca as esperanças, porque parece que você não vai conseguir. Pra gente, tudo isso é a realização de um sonho, mas não algo que aconteceu de repente.

Vocês cantam em inglês, mas há faixas no disco em português. Essa preferência pelo inglês foi natural ou faz parte de uma estratégia?
A gente é assinado como um artista internacional, então existe uma estratégia que visa um mercado maior. Estamos trabalhando para conquistar o mundo. Mas, como você falou, também há algumas músicas em português. Nosso maior foco no momento é o Brasil. Vamos trabalhar aos poucos.

Vocês já foram indicados para uma premiação internacional!
Cara, o EMA foi uma surpresa. Não sabíamos, nem imaginávamos, que isso ia rolar. Quando recebi o e-mail com o aviso, fiquei tipo “Caraca! Como assim?”. É um patamar completamente diferente. Estamos concorrendo com uma galera que está aí há um tempão – o Fresno, o Restart, o Pollo… É um reconhecimento.

Vocês já estão pensando em single e clipe novos?
Sim. Vai ser “Olhos Nus” e com certeza vai ter clipe. Já estamos trabalhando nisso. Só não tenho uma data para te dar ainda.

Vocês deram início à P9 Tour recentemente. Como está a agenda? Já tem planos de viajar para fora do Brasil?
Então, a gente fez o primeiro show da P9 Tour no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, e ainda não começamos o resto. É precoce falar em se apresentar fora do Brasil, mas a gente pensa sim. Só que, agora, vamos fazer os shows aqui no país. Vão rolar mais alguns ainda nesse ano. Vai ter São Paulo logo mais.

Mandem um recado para as fãs de vocês no POPline.
Claro! Quero agradecer à força que sempre nos dão, e o apoio de sempre nas votações e tudo mais. Vocês são o motivo de tudo isso que está acontecendo com a gente. Agradecemos todos os dias por tê-los ao nosso lado. Amamos todos vocês!