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Entrevista: Livinho fala sobre o sucesso de “Fazer Falta”, preconceito contra o funk e projeto acústico


Ele alcançou o topo da principal parada de streaming do Brasil em pouco mais de um mês e se firmou na indústria da música nacional como o mais novo fenômeno na indústria do funk.

Com toda essa exposição, normal agora que o artista queira aproveitar para apresentar novos projetos. Em entrevista ao POPline, Livinho já avisou: tem três novos clipes produzidos e um projeto acústico que será anunciado em breve. O preconceito com o funk brasileiro, o sucesso de “Fazer Falta” e seu passado musical também entraram em pauta.

POPline: Qual foi seu primeiro contato com o funk?
Livinho: Foi na escola. Gostava de rimar muito e aí parti para o funk.

Há poucos dias vimos você tocando piano e fazendo uma versão diferente de seu último hit “Fazer Falta”. Muitas pessoas julgam o funk como um estilo sem técnica e embasamento musical.
Sobre a técnica e embasamento musical, cada um, cada um. Eu por exemplo estudo todos os dias, vivo pra música, leio partituras e toco.

Você já sofreu algum tipo de preconceito por cantar funk?
O funk vai ser julgado enquanto produzir hits para as paradas musicais. ,Preconceito existe em todo lugar Eu apenas mostro com trabalho todas as críticas. Só quero fazer meu som e mais nada.

Foi nesse vídeo que vimos também que sua formação musical é mais profunda do que muita gente imagina. Você tocava violino na igreja que frequentava, piano e gaita, não é mesmo? Toca mais algum instrumento?

Ah sim, meu envolvimento com a música vem desde criança por conta da frequência que eu e minha família íamos a igreja. Desde então iniciei meu interesse pela música com o violino. Arranho um pouquinho no violão, mas minha meta é tocar todos instrumentos de harmonia.

A internet tem te possibilitado uma vida diferente, não é mesmo? De que forma você gerencia suas redes sociais (5 milhões no Facebook, 140 mil no Twitter, 5 milhões Instagram)?
Com certeza hoje tudo é internet. Faço da melhor forma e sempre que posso dou a maior atenção aos meu fãs e aos que curtem o meu som. Cuido com o maior carinho e ainda temos mais 3 pessoas que me ajudam a sempre ver algo que não consigo, pois são muitas mensagens.

Já te chamaram de símbolo sexual. Que papel você acha que essa imagem tem na sua carreira?
Me considero um artista público que se preocupa com o corpo e bem estar estar. Aí esse papo desejo e símbolos deixo com elas (risos).

Quais seus hobbys no cotidiano?
Treinar diariamente, jogar futebol compor minhas musicas e merecidamente viajar com a gata depois das maratonas de shows (risos)

De 2014, se dividindo entre ser garçom e subir músicas no YouTube por conta própria, para 2017 com 60 milhões de visualizações em seu último clipe no YouTube e 2 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Uma ascensão meteórica. O que podemos esperar para o futuro?
Vissshh…. Tem muito trabalho pela frente. Vou ter mais 3 novos clipes que saíram nos próximos meses, sendo um deles o set do Dj Perera que foi uma junção de estilos com Mc Pedrinho, Mc Davi e Mc Brinquedo. Tenho um projeto acústico pronto para ser lançado e mais algumas parceiras que logo vocês vão saber quem é.

Falando em parcerias, tem alguma “dos sonhos”?
O sonho mesmo seria levar a essência do funk para o mundo, fazendo as parcerias com referências internacionais como Chris Brown, Justin Bieber, Brison Tyler entre vários, porque sabemos que a lista é grande! (risos)

Pelo visto você gosta de hip-hop.
Adoro o Hip hop internacional. Está na minha playlist atualmente. R. Kelly, Jeremih, Ty Dollar $ign, Usher, Brison Tyler e Drake. Escuto todos.