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Entrevista: Lelêzinha e Mike falam sobre “Oi Sumido”, Alicia Keys e os próximos planos do Dream Team do Passinho


Eles começaram dançando e encantando, os integrantes ganharam visibilidade individuais, mas sempre estando juntos. Após vários shows, incluindo um temático – o que presta homenagem ao Jackson 5, o grupo de Michael e seus irmãos – e até participação ao lado de Alicia Keys no Rock In Rio, o Dream Team do Passinho abriu esta semana uma nova fase.

E a mudança é literalmente visível. O cuidado com a produção visual, de figurino e fotografia do videoclipe de “Oi Sumido” foi o chamariz no dia de sua estreia. Um dia antes, a gente conversou com Lelêzinha e Rafael Mike para saber mais sobre a música, todo seu amor pelo Vidigal (onde a produção foi filmada) e o que vem por aí em 2018!

POPline: Oi gente, que capricho, hein?
Lelêzinha: Você gostou? (risos!)
Mike: Esse é um look muito maneiro, que veio da África do Sul e ele é um grande artista!
Lelêzinha: Laduma!

Como vocês chegaram até ele?
Lelezinha: Ah, pelas redes sociais! A gente mandou mensagem no privado, curte o trabalho dele, ele curte o nosso então foi até mais fácil do que a gente imaginava.

E tudo casou, né? O figurino, o clima no Vidigal…
Lelêzinha: Acho que o Vidigal é a área que a gente mais gosta, não é Mike? Tem um astral, um calor lá, não sei…
Mike: É um clima artístico! Tem um lugar no Rio que chamam de o lugar do reggae, que é Belford Roxo. O Vidigal é o lugar do charme… É um local que a gente ama e sempre estamos pensando em uma maneira de trabalhar lá.
Lelêzinha: A gente já fez várias coisas por lá e todas as experiências foram maravilhosas, as pessoas do Vidigal são maravilhosas. Então a gente pensou “temos que fazer ‘Oi Sumido’ com essa vibe do Vidigal”, entendeu?

E vocês convidaram várias pessoas de dentro da comunidade para participar do clipe!
Lelêzinha: tem gente bonita, gente estilosa, gente que canta, gente que dança…
Mike: E muito importante falar Amandinha que tem muita gente do Vidigal não só a frente das câmeras, mas por trás também. A equipe que estava ali o dia inteiro, tinha gente da comunidade. Foi muito legal!

A ideia era realmente fazer integrado dentro e fora da comunidade.
Mike: Exatamente! Queríamos ter toda a comunidade com a gente. Temos muitas pessoas lá dentro que apoiam o DTDP, que gostam da gente. Tipo assim, a feijoada da Tia Léa, quando a gente pode a gente vai. Virou um trabalho família, essa era a vibe.


E a música “Oi Sumido”? Como surgiu?
Mike: eu e a Lelê falamos ‘vamos sentar para escrever?”, sabe? Não estamos apenas com “Oi Sumido”. Temos várias músicas novas, algumas delas já até prontas. O Pedro Breder, que é um cara que também topa as nossas maluquices falou “vamos sim” e veio a ideia de “Oi Sumido”. Quem nunca pegou o telefone de madrugada e mandou aquele “oi, sumido”? Então a gente resolveu brincar com essa ideia. A gente ficou o dia inteiro rindo, este dia foi muito legal.

Essa nova vibe que vocês falaram também é fruto de um amadurecimento de vocês nos últimos anos. Vocês se jogaram em shows, criaram um tributo ao Jackson 5, Rock In Rio com Alicia Keys… como vocês somatizam todas essas conquistas no trabalho seguinte?
Mike: Nossa, essa nova fase do grupo…
Lelêzinha: É, sabe? Com os últimos trabalhos a gente foi evoluindo bastante, aproveitamos todas essas experiências.
Mike: Tipo, o Pablinho não é o Pablinho de três anos atrás, o Hiltinho é uma esponginha que todo lugar que ele vai ele acrescenta algo a nossa dança, ele canta mais do que ele cantava antes, o Breguete também está mais maduro.
Lelêzinha: Tem esse negócio de se jogar nas coisas, sabe?
Mike: Para a gente, nunca é algo tipo “vamos fazer um show, a gente sai de casa, entra na van, faz e volta pra casa como saiu”. Sempre vem um pacote de coisas! Hoje, hoje a gente está em São Paulo gravando um comercial, temos um show do Dream Team Funk, do Jackson 5 e estamos o tempo todo aprendendo com as coisas. Um vai pro teatro, o outro está na rádio, o outro vai explorar outra coisa e o somatório é um pacote de experiências muito interessante.

Falando em experiências, como foi essa ao lado de ninguém menos que Alicia Keys?
Lelêzinha: Eu acho que veio uma admiração de ambos os lados, sabe? Quando ela chamou a gente para fazer aquele trabalho “eu quero esse grupo aqui comigo” é porque houve uma admiração, uma conexão. E a gente, claro, também admira o que ela faz. A gente é muito fã, ouvimos o trabalho dela! Foi uma oportunidade que apareceu para a gente de fazer essa troca de experiências, de trocar amor.
Mike: e a gente aprende muito, Amandinha. Você imagina que as cosias possam acontecer quando você trabalho muito. Tem a questão da sorte, a experiência, mas quando você trabalha muito, soma tudo e você fica imaginando quando certas coisas vão aparecer. Você sonha em conhecer um dia uma Lauryn Hill, a Diana Ross…
Lelêzinha: A gente pensa nesse dia, mas algo mais distante…
Mike: Nossa, e a gente já havia feito um Rock In Rio brilhante ao lado da Fernandinha Abreu e pô, saímos direto do Rock In Rio para fazer um show em Brasília, toca o telefone, Alicia Keys? Rock in Rio de novo só que agora Palco Mundo? Nossa!
Lelêzinha: A gente realmente não acreditava que estávamos aí! Quando trabalhamos de coração aberto, faz o que a gente acredita, respeitando todo mundo a nossa volta, as coisas acontecem.

Agora, “Oi Sumido” é apenas um aperitivo do que vem aí. O que vocês estão planejando para 2018?
Mike: Pô, a gente está com uma angústia boa, de lançar novas coisas, temos ídeia de áudio visual para essas músicas novas. Temos esse projeto do DT, mas temos aí uma Lelêzinha que está crescendo e evoluindo…

E gata, né? Vamos falar a verdade! Ela está com um brilho no olhar nítido!
Lelêzinha: Ahhhhhhhhhhhhhhh (muitos risos)! Brigada, muito obrigada.
Mike: Tá gostosa demais, tá linda mesmo!

Mas voltando, né?
Mike: Ah, sim! (risos) E temos mais coisa vindo por aí!
Lelêzinha: vai ter “Mister Braun”, Mike conduzindo uma rádio incrível, música…
Mike: música nova, clipe novo…

Vocês pensam em fechar um CD?
Mike: Neste momento a gente não pensa em um CD não, fazer um trabalho, uma obra fechada, sabe? A gente pensa em um EP bem bacana, temos várias músicas, vamos liberá-las aos poucos, queremos fazer parcerias, vai ser um ano de “feat”. Vários nomes nacionais! Fiquem ligados!