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Entrevista: Francinne fala de sua fase pop latina com “La Rubia”


Tem novidade na cena pop nacional! Com a onda de música latina no Brasil, por que não ter uma brasileira misturando idiomas e esses estilos hispânicos? É essa a ideia de Francinne, que sai na frente como representante da latinidade brasileira. Nova aposta da Universal Music, a gaúcha canta mesclando português e espanhol e reivindica para si uma parcela do mercado aberto por “Despacito” no país. Para isso, ela trabalha com grandes colaboradores: seu novo single, “Corpo Caliente”, foi escrito por Umberto Tavares e Jefferson Junior – a mesma dupla de “Paradinha” da Anitta.

POPline – Seu EP explora muito versos em espanhol e essa sonoridade latina que está em alta no mercado. Como surgiu essa ideia?
Francinne – Essa ideia… Na verdade, eu sou gaúcha e, lá no Sul, a gente tem muito dessas palavras. Tem um pouco da influência dos hermanos, porque é muito perto. A gente precisava achar esse diferencial para meu trabalho, então a ideia do Mister Jam e dos meus empresários foi criar essa personagem, La Rubia, que mescla palavras e frases calientes.

É genuíno para você?
Exato. É natural, já estava dentro de mim, e a gente explorou em busca de um diferencial.

Qual sua música favorita no EP?
Eu sou suspeita! Eu gosto de todas! (risos) Mas eu gosto muito de “Perigosa”, porque mostra que a mulher é caliente, forte, poderosa e, se não quer, você não encosta. Eu acho isso muito legal.

Quais artistas latinos serviram de referência?
Minha diva suprema Thalia; Shakira; amo Ricky Martin, acho-o uma pessoa sensualíssima. Acho que são essas as maiores influências.

O EP traz colaboração de alguns hitmakers, como Umberto Tavares, Jefferson Junior, Mãozinha e Mister Jam. Como foi o trabalho com essa galera?
Para mim, está sendo um sonho. Ainda não caiu a ficha! O Umberto Tavares trabalha com a Anitta, com a Ludmilla, e agora está com a gente. Para mim, é muito gratificante. O Mister Jam também, superprodutor, Mãozinha, o Jefferson Junior, compositor de primeira… Acho que estou um dream team. Tenho que me dedicar muito para ficar a altura.

Teve algum momento que te marcou no processo criativo desse EP?
A maioria das músicas do EP já chegou pronta para mim. Eu compus duas, que são “Não Espalha” e “Bom Demais”. Todas têm um sabor especial para mim. Gosto muito de todas. Acho que um momento que me marcou foi gravar “Corpo Caliente”, porque foi uma música que veio rapidamente e eu amei. Quando fui gravar, estava meio doente, mas consegui. Adorei o resultado, ficou legal. Quando ouvi pela primeira vez, me marcou, porque falei “nossa, é um hit”. Sabe quando dá aquela coisa no coração? (risos)

Você estava muito ansiosa para saber a opinião das pessoas?
Muuuito! Eu adoro saber o que estão falando de mim. Estou sempre fuçando, respondendo, lendo a galera. Eu adoro.

O que mudou na sua carreira a partir do contrato com a gravadora?
Olha… É uma responsabilidade, né? A gravadora dá um peso, um conforto no coração. Sei que estou no caminho certo. Sempre me dediquei a isso. É a realização de um sonho pessoal ter a gravadora comigo.

Você trabalhou como cover da Britney Spears. O que aprendeu com esse trabalho e usa hoje em dia?
Aprendi tudo com ela. Ela foi minha professora desde sempre: cresci querendo imitá-la no palco. Ela sempre foi uma inspiração muito grande para mim. Fazer esses shows pelo Brasil inteiro me deu uma experiência de palco incrível. Eu digo que ela foi minha professora mesmo. Ótima professora!

Você fez cover da Britney por quanto tempo?
Acho que uns dez anos! Por aí. Desde pequenininha que eu a amo. Você não tem noção! (risos)

Você chegou a conhecer a Britney?
Não. O mais perto que eu fiquei dela foi no show da “Femme Fatale”, que eu fiquei na grade espremida.

Fã mesmo!
Eu sou B Army! Tá no sangue!

Agora você vai levar esse EP para o palco. O que as pessoas podem esperar?
As pessoas podem esperar uma menina cheia de vontade de vencer, uma menina caliente, que vai tacar fogo no palco. Eu prefiro estar no palco do que na vida, tipo na rua. Eu me sinto mais à vontade no palco. Eu amo. Vou mostrar uma grande fiesta, com grandes hits latinos. A gente quer contaminar todo mundo com essa latinidade.

Pensando para este ano, você vai fazer shows e divulgar esse EP, certo? De qual outra música gostaria de fazer clipe?
Todas (risos). Eu sou a louca do videoclipe! Se eu pudesse, eu faria um por semana. É cansativo, mas eu adoro. O de “Corpo Caliente” foi todo idealizado por mim. Eu ficava ouvindo a música e pensando o que poderia fazer. Eu gosto do estilo do [Quentin] Tarantino, do Robert Rodriguez, e queria essa vibe. Uma coisa meio bar, uma coisa meio faroeste. Acho que a gente conseguiu transpassar isso nesse clipe.