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“Despacito” rende US$ 1,27 milhão em royalties e leva gravadoras a buscarem novos artistas latinos


O sucesso de popularidade de “Despacito”, o single de Luis Fonsi e Daddy Yankee, depois remixado com Justin Bieber, está abrindo as portas das grandes gravadoras para a música latina. De acordo com a Billboard, só nos Estados Unidos, o Universal Music Group já arrecadou US$ 2,9 milhões com as versões original e remix, baseado em dados de vendas e streamings fornecidos pela Nielsen Music. Além disso, a música gerou US$ 1,27 milhão em royalties para os cantores e compositores até o momento.

“Estamos ativamente buscando novos sons e músicas que possam rodar o mundo, que respeitem e aprimorem a cultura latina”, diz o presidente da Republic Records, Charlie Walk, responsável por promover “Despacito” nas rádios americanas, “o mercado está claramente ditando que os sons e as letras latinas são importantes. O streaming não mente, e mostra que o mundo ama esse tipo de música”.

Walk acredita que esse é o início de uma nova fase: o espanhol se tornou “legal” e entrou na moda nos Estados Unidos. “Vejo isso acontecendo rapidamente. As pessoas amam a música, não importa seu pano de fundo e sua demografia”, diz.

A concorrente Sony Music também está focada nesse mercado e destaca seus casos de latinos que se tornaram fenômenos globais, como Shakira e Ricky Martin. Há pouco tempo, Enrique Iglesias também entrou para o casting. CNCO, Maluma e Nicky Jam também são motivos de orgulho para a gravadora.