A cantora Carly Rae Jepsen conseguiu a capa da revista Elle canadense para ajudá-la na divulgação do álbum “E•MO•TION”. Na reportagem, ela avalia sua posição atual no mercado fonográfico, depois que passou o frenezi causado pela música “Call Me Maybe” em 2012. “Eu acho que aprendi muito sobre mim mesma [nesse período]. Aprender que poderia dizer ‘não’ ou que eu não tinha que ser a ‘garota do sim’ todo o tempo foi uma lição importante”, diz.
Jepsen acredita que agora tem maior controle de tudo. Quando “Call Me Maybe” estourou e ela se mudou para Los Angeles, se sentia grata por tudo que estava acontecendo, mas também assustada e diminuída, como uma garotinha lançada no mundo – embora já tivesse 26 anos. “E•MO•TION” representa um novo momento. Ela queria mostrar que era mais do que “Call Me Maybe”. “Eu acho que é difícil para os artistas, quando ficam conhecidos por um tipo de música. Você passa por essa rebelião no palco e pensa ‘eu sou muito mais do que isso’. E eu definitivamente senti isso. Então escrevi cerca de 200 músicas só para mim e meu próprio coração”, contou.
No disco, entraram 17 faixas, inspiradas no pop dos anos 80. Ela cita Prince, Cyndi Lauper e Madonna como inspirações. “I Really Like You”, o primeiro single, conseguiu 64 milhões de visualizações no Youtube –e uma série de debates com os empresários. “Foi uma grande discussão, na verdade”. Todos estavam hesitantes em lançá-la, mas ficaram satisfeitos com os resultados – ainda que admitam que, agora, Carly Rae Jepsen não está mais no centro do pop e sim à margem.