A modelo Cara Delevinge, que também já teve suas aventuras na música, usou o Instagram para mandar seu recado. Depois de elogiar publicamente o show de Beyoncé no Festival Coachella, ela fez questão de se posicionar (novamente) contra o evento. “Eu ainda me recuso a ir a um festival cujo dono é alguém anti-LGBT e pró-armas. Eu posso sentir vergonha desse homem e do festival e mostrar minha admiração por uma artista ao mesmo tempo”, escreveu.
Ela assistiu ao show pela transmissão ao vivo. Logo após a performance de Beyoncé, Cara escreveu: “estou sem palavras. Essa apresentação me fez explodir em lágrimas e arrepiou minha espinha, especialmente o reencontro do Destiny’s Child. Icônico é um eufemismo. Obrigada por inspirar tantas pessoas e por levantarem umas as outras. #girlpower”. Esse post gerou controvérsia entre os críticos do festival – como a própria Cara. “Não é porque eu amo Beyoncé que agora eu amo o Coachella. Eu ainda não iria ao festival”, escreveu.
A polêmica tem a ver com uma notícia de 2017, que revelou que Philip Anschutz, dono da empresa AEG e realizador do Coachella, fez doações grandes a grupos antigays, como o Alliance Defending Freeom, o National Christian Foundation e o Family Research Council. Segundo o Washington Post, esses grupos se dedicam a caçar direitos conquistados por gays. Fora isso, Anschutz também é acusado de apoiar grupos que negam as mudanças climáticas, em apoio a grandes exploradores de petróleo e gás.