Especialista em música, Bill Werde, colunista da revista americana Billboard, usou o Twitter para dar sua opinião sobre Beyoncé depois do elogiado show no Festival Coachella, realizado no fim de semana passado. Em seu textinho dividido em vários tweets, Werde comparou a popstar contemporânea ao patamar de Michael Jackson – o que obviamente é um elogio imenso, mas também sempre muito delicado.
“Eu acho que Beyoncé claramente alcançou e até mesmo superou os níveis de influência e relevância de Michael Jackson. Eu vivi e adorei Jackson – tive a jaqueta de zíperes e fiz moonwalk no meu quarto por anos. Mas considere: o pico solo de Michael Jackson durou de 1979 até talvez medos de 1992, quando ‘Remember the Time’ começou a desaparecer. Por favor, não faça um caso sobre seu último nº1, ‘You Are Not Alone’. Mas depois, as acusações estavam rondando. Então foram 12 anos [de relevância]. Beyoncé está há 14 anos e só ficando mais forte”, escreveu Werde.
Ele destaca que ainda que Michael e Beyoncé têm outros pontos em comum. Assim como o Rei do Pop, ela lota estádios com facilidade e transforma em notícia global cada uma de suas aparições, em um “ciclo de notícias que vai além da música”. “Da mesma maneira que é duro comparar heróis esportivos de diferentes eras, a era pop da Beyoncé é obviamente completamente e radicalmente diferente da que Michael dominou. Nos dois casos, busca-se a singularidade: quais artistas / atletas se distanciaram de seus grandes pares? Beyoncé brilha nessa frente. Fora o subestimado ‘4’, um álbum que ainda assim foi nº1 em muitos países, Beyoncé tem sido quase indiscutivelmente uma das maiores popstars do mundo desde que entrou em carreira solo. Ninguém mais tem esse período prolongado no topo”, escreveu.