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Advogada do Dr. Luke afirma que Kesha não levou acusação de estupro para tribunal


Depois da decisão desfavorável do juiz com relação ao seu pedido de liminar para trabalhar livre do contrato com Dr. Luke, a cantora Kesha vem recebendo apoio de fãs e da classe artística nas redes sociais. Demi Lovato tem discursado sobre empoderamento feminino. Taylor Swift doou US$ 250 mil para a cantora. Mas também tem gente contra ela, claro – a turma do produtor. Por meio de um comunicado oficial, a advogada dele, Christine Lepara, afirma que Kesha não levou a acusação de estupro para a Suprema Corte de Nova York e que qualquer alegação de que ela não está “livre” é um mito.

Como medida intermediária, o juiz decretou que o contrato será mantido até segunda ordem, mas que Kesha pode trabalhar com outros produtores dentro da Sony Music. Ela é contratada da Kemosabe Records, selo do Dr. Luke dentro da Sony. Então, basicamente, está livre para trabalhar sem a vigilância e o contato direto com ele, mas ainda com um contrato lucrativo para ele, também seu empresário. Obviamente, não era isso que ela queria.

“A Suprema Corte de Nova York, na sexta, entendeu que Kesha já está ‘livre’ para gravar e lançar música sem trabalhar com Dr. Luke como produtor, se ela não quiser. Como Dr. Luke vem repetindo, as alegações contra ele são mentiras ultrajantes que avançaram para extorquir uma renegociação de contrato e dinheiro. Significativamente, Kesha nunca relatou qualquer suposto abuso ou estupro para qualquer autoridade, ou ainda para a Sony Music, e ainda disse, sob juramento sobre outro assunto, acompanhada de sua equipe de advogados, que isso nunca ocorreu. O objetivo da equipe de Kesha é obter um contrato mais lucrativo através de uma campanha descarada com afirmações ultrajantes que nunca ficarão para trás em um tribunal”, diz o comunicado da advogada.

O fato do juiz não ter concedido a liminar pedida por Kesha deixou claro que a cantora não tem provas das acusações de estupro e não tem qualquer base para anular o contrato, segundo Christine. “Dr. Luke e seus parceiros invesitram no sucesso da Kesha. Sony Music já gastou US$ 11 milhões para promovê-la, e a Sony Music e seu selo Kemosabe Records estão comprometidos em continuar a promover o trabalho dela”, afirma. “Kesha até o momento nunca validou as alegações [de abuso] neste caso, mesmo quando lhe foi dada a oportunidade em seu depoimento. Ela tampouco ofereceu uma explicação crível do motivo de ter assinado uma renovação de contrato, gravado dois álbuns e um EP, e assinado um acordo de lançamento com Dr. Luke depois de supostamente ter sido sexualmente abusada. Isso mostra que os incidentes alegados não aconteceram”.