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8 artistas que tiveram coragem e disseram “não” para o Grammy


O Grammy é um sonho para a grande maioria dos artistas. Seja ganhar um troféu, seja cantar na cerimônia, ou até mesmo simplesmente conseguir um convite para participar da premiação. Tudo é visto como uma grande honraria. Mas alguns artistas conseguem se impor e enxergam o evento como um programa de TV.

É o caso de Ariana Grande. Indicada a dois Grammys, a cantora declinou o convite da produção para cantar na cerimônia do próximo domingo (10/2). Ela queria fazer uma performance de “7 Rings”, seu single atual, e os produtores queriam que fosse de outra música. Não chegaram a um acordo. Ariana decidiu nem comparecer no evento. Simples assim. Mas ela não é a única. Outros artistas já disseram “não” para o Grammy também.

Justin Bieber

O cantor declinou o convite da produção para se apresentar na premiação de 2018. Mesmo indicado a três categorias, Justin não quis comparecer na cerimônia. Na época, alegou que não queria assumir compromissos públicos até que seu álbum novo estivesse pronto. Na noite do Grammy, paparazzi o fotografaram saindo para passear com amigos em West Hollywood, na Califórnia.

Taylor Swift

Depois que “Look What You Made Me Do” ficou de fora da lista de indicados ao Grammy 2018, Taylor Swift não aceitou o convite para se apresentar na cerimônia daquele ano. Ela, na verdade, nem compareceu na premiação. Desde então, a relação dela com a Academia está estremecida. Seu álbum “reputation”, por exemplo, recebeu somente uma nomeação no Grammy 2019, bem diferente de toda a aclamação à qual ela estava acostumada com discos anteriores.

Ed Sheeran

O cantor havia adiado o lançamento do álbum “÷” para não concorrer ao Grammy contra o “25” da Adele em 2017. Mas, no ano seguinte, a premiação o deixou de fora das categorias principais, como Álbum do Ano e Música do Ano. Ed Sheeran ficou chateado e não compareceu na cerimônia. Nem pela TV, ele assistiu. O cantor preferiu dormir e só soube no dia seguinte que havia vencido as categorias Melhor Álbum Pop Vocal e Melhor Performance Pop Solo.

Drake

Apesar do sucesso que havia feito com suas músicas em 2017, o canadense não quis submeter seu trabalho à avaliação do Grammy Awards naquele ano. Ele estava pê da vida porque notava certo preconceito por parte da Academia. Na edição anterior da premiação, haviam encaixado “Hotline Bling” nas categorias de rap e, para Drake, a música não tem nada de rap. “A única categoria que eles conseguem me encaixar é uma categoria de rap. Talvez porque eu tenha feito rap no passado ou porque eu sou negro, eu não consigo descobrir o porquê. Eu ganhei dois prêmios, mas eu nem os quero, porque só me sinto estranho com eles por alguma razão”, declarou na época, “não consigo entender porque ‘One Dance’ não foi sequer indicada. Eu amo a comunidade do rap, mas eu faço músicas pop por uma razão. Quero ser como o Michael Jackson, como os artistas que eu vi. Minhas músicas são pop, mas eu nunca ganho crédito por isso”.

Lorde

A cantora disse “não” ao Grammy no ano passado, por considerar a produção machista (tema que depois foi discutido pela imprensa também). Todos os artistas indicados na categoria Álbum do Ano poderiam fazer performances solo na cerimônia, menos Lorde. Ela era, por acaso, a única mulher indicada. Os produtores queriam enfiá-la em uma performance coletiva e, por sentir-se injustiçada, Lorde declinou a oferta. Não cantou no Grammy.

Snoop Dogg

Em 2016, o rapper revelou que não submetia mais seus trabalhos ao Grammy. Em vídeo amador postado no Facebook, mandou a premiação se “fod**”. “Que tal criamos uma premiação dos negros? Vamos dar a eles tudo o que eles merecem por ontem, hoje e amanhã”, propôs.

Frank Ocean

Ele foi um dos primeiros a boicotar a premiação por convicção e surpreendeu a todos ao não submeter “Blond” à avaliação da Academia. O álbum era um dos mais aclamados de 2016. Frank Ocean, contudo, já não concordava com os critérios da premiação. Ele nunca aceitou o “1989” da Taylor Swift derrotar o “To Pimp a Butterfly” em Álbum do Ano no Grammy de 2016. “Ganhar um prêmio de televisão não me batiza como um sucesso”, disse em carta aberta, “se vocês estiverem dispostos a discutir sobre a parcialidade cultural, então eu estou aqui”.