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15 novos artistas para você ficar de olho em 2019


A gente tem o costume de todo início de ano trazer para vocês promessas da música pop nacional e internacional para todo mundo ficar de olho. No mundo competitivo da música, não basta apenas ser muito bom para despontar entre tantos nomes. É preciso visibilidade e em 2019 essa turma promete se “revelar” para os fãs de música.

Tem para todos os gêneros na lista em ordem alfabética: do pop chiclete, passando pelos inspirados pela música negra, latina, indie e de raízes brasileiras.

Aitana

No ano que a música latina permaneceu com força entre as mais ouvidas do mundo, a nossa primeira indicação tem sangue quente. A espanhola de 19 anos foi revelada em 2017 durante uma competição nacional ficando em segundo lugar. Assinada pela Universal Music, Aitana conquistou seu primeiro número um já na música de estreia ao lançar “Lo Malo” com a vencedora do “Operación Triunfo”. O primeiro single solo, “Teléfono”, estreou também em 1º na parada espanhola, seu videoclipe foi lançado com recorde (mais visto nas primeiras 24h no país natal) e começa a ganhar força também fora da Espanha. A música recentemente foi remixada com a participação de Lele Pons. O primeiro álbum “Tráiler” foi lançado dia 30 de novembro e já possui certificado de ouro.

Ava Max

Ava Max terminou o ano literalmente no topo. Depois de ver por muitos meses o seu atual single de trabalho, “Sweet But Psycho”, subir com calma as paradas e plataformas de streaming, a cantora de 25 anos e de descendência albanesa terminou 2018 no 1º lugar do ranking de músicas mais vendidas do Reino Unido. Nos Estados Unidos, Ava entrou na Hot 100, está no Top 10 do Spotify Global e viu o clipe lançado em agosto superar 50 milhões de visualizações. O visual excêntrico de Ava é comparado ao de Lady Gaga no início da carreira e para muitos preenche uma lacuna deixada pela Mother Monster. “Sweet But Psycho” é o terceiro single da carreira de Ava – todos lançados ano passado.

Billie Eilish

Billie Eilish começou a carreira na surdina, mas foi em 2018 que o nome dessa norte-americana filha de pais músicos e atores explodiu de vez. As razões são duas: “Lovely”, música com Khalid para a trilha sonora da série “13 Reasons Why”, e “When the Party’s Over” – esta última já com 110 milhões de visualizações do clipe no YouTube e a melhor colocação da artista de apenas 17 anos na Hot 100. A faixa estreou também em rankings da Austrália, Áustria, Canadá, Noruega, Nova Zelândia, Suécia, Suíça e Reino Unido. Assim como Ava, Billie está em produção de um álbum de estreia e é um dos lançamentos mais aguardados para os próximos meses.

Cynthia Luz

Quem gosta dos circuitos de festivais independentes já se deparou com Cynthia Luz. Fã da cultura hip-hop, Cynthia é mais um nome que vem se destacando e chamando a atenção de outros artistas. A banda Lagum, Mãolee, DJ Caique, Cacife Clandestino, Delacruz, Gaab, Froid, Oriente, Konai e Pedro Qualy são alguns dos que convidaram Cynthia para colaborações apenas em 2018! “Meu Problema” é o single solo de trabalho que lançou seu primeiro disco, “Do Caos ao Nirvana”, em 2017.

DaniLeigh

A gente se mantém no rap/hip-hop, mas viaja até os Estados Unidos. DaniLeigh ficou conhecida no Brasil ao participar do remix do viral “Quero Que Tu Vá”, da Ananda, e acaba de lançar o disco “The Plan” em que evoca também as raízes latinas da família dominicana. E engana-se quem pensa que essa jovem de 23 anos tem pouco conhecido da indústria apenas por estar começando a carreira como artista. Ela dança (já emprestou seus passos a clipes de Pitbull e Nelly Furtado) e ainda assina sua própria criação criativa com o apoio da Def Records. Aaliyah e Missy Elliott são algumas das inspirações e aqui no Brasil ela já tem uma fã declarada: Karol Conka.

Duda Beat

Com raízes nordestinas aparentes e sem medo nenhum de escondê-las. É assim que se apresenta Duda Beat, que lançou seu primeiro álbum, “Sinto Muito”, em 2018 e rapidamente se fez notar. Duda, além de receber o prêmio de “Revelação” pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), encantou o público com um trabalho repleto de músicas singulares e cativantes que, segundo ela, foram escritas “por necessidade” de colocar para fora seus sentimentos. Entretanto, parece que não era apenas Duda Beat que precisava cantar essas sensações porque seus ouvintes levaram “Sinto Muito” para além da marca de 4 milhões de reproduções no Spotify e o clipe de “Bixinho”, single lançado em abril, já ultrapassou as 700 mil visualizações no YouTube; números expressivos para uma artista nacional independente.

Giulia Be

Ela é carioca, tem apenas 19 anos e já está com contrato firmado. Este ano, Giulia Be se lança oficialmente no mercado com apoio da Warner Music e se destaca pela sua voz grave e doce com uma pegada de pop progressivo não tão comum entre cantoras brasileiras. “A ideia é conversar e trocar experiências com quem está me ouvindo. São letras românticas, com situações que quase toda mulher já passou e sofreu. E eu estou aqui para ouvi-las”, explica a jovem que também é compositora. No entanto, a sua voz não é totalmente inédita. Giulia aparece em “With You”, uma faixa do Zerb, lançada em setembro do ano passado.

HRVY

A música pop masculina definitivamente não foi mais a mesma depois de Justin Bieber. E o sucesso de Ed Sheeran e Shawn Mendes nos últimos anos só fez crescer o número de novatos loucos para beliscarem um pedaço desse mercado promissor e rentável. É onde entra Harvey Cantwell, inglês de apenas 19 anos com cara de bom moço, que também já foi apresentador de televisão e abriu shows do Little Mix e The Vamps. Mês passado, HRVY assinou um contrato de distribuição global com a Universal Music e foi chamado de “super estrela em desenvolvimento” pelos empresários. Ou seja: se prepara que a gente vai ouvir falar dele em 2019.

Kafé

Se você andou na cola da Iza ano passado viu um rosto recorrente nas publicações da artista nas redes sociais e o nome dele é Kafé. O baiano que tem os dois pés no R&B, mas faz questão de trazer também outras influências em sua música como a eletrônica, tem na cantora e no marido dela, o produtor Sérgio Santos, aliados importantes na nova caminhada. Em 2017, Kafé estreou o seu primeiro disco autointitulado com dez faixas, ano passado esteve na TV no “Música Boa Ao Vivo” com Iza e agora prepara novidades. E é bom a gente ficar atento para uma parceria, hein?!

Mazzoni

A expansão do funk sempre traz ano após ano suas novas apostas. Mazzoni é uma delas e tem ao seu lado ninguém menos que Ludmilla. A dona de sucessos como “Cheguei” e “Din Din Din” empresaria a jovem que já chegou marcando golaço – está na Warner Music, que também tem no seu casting Anitta, Iza, Alok, Ferrugem, entre outros fenômenos da música nacional. Como primeira música de trabalho, Mazzoni gravou “Vem Amor”, um funk proibidão que Ludmilla apresentou na festa Combatchy e viralizou na internet com milhões de acessos em poucos dias.

MC Rebecca

Outro nome do funk que vamos ouvir em 2019 é MC Rebecca, que ano passado viu “Cai de Boca No Meu Bucetão” incluída em setlist de Anitta, lançou clipe produzido pela Kondzilla e música com o coletivo Heavy Baile. A moça tem o apoio da Kamila Fialho e já é sensação entre os amantes do gênero, prometendo expandir os horizontes em 2019.

Miranda

Se tem duas coisas que aconteceram com o mundo da música brasileira nos últimos anos foi pluralidade e a acessibilidade de gêneros por anos ditos como elitizados a uma nova geração mais pop. E isso tem acontecido graças a artistas como Silva, Mahmundi, Anavitória, Rubel, Jaloo, OutroEu, entre outros. Quem vem na mesma pegada é Miranda. Ano passado “Eu Não” entrou para a lista de virais, chegou ao Top 3, ajudou o clipe a superar 1 milhão de acessos e agora a cantora foca pesado na divulgação de uma nova música de trabalho com contrato assinado com a Warner Music Brasil.

Pedro Sampaio

A cena eletrônica nacional esquenta a cada ano com nomes como Alok e Vintage Culture puxando o fio e entre os promissores da vez está Pedro Sampaio. A mistureba é a sua marca registrada. Pedro encontrou nos mash-ups uma maneira de divulgar seu talento com os equipamentos. Para se ter uma ideia, ele já mesclou Drake com J Balvin, Mc Kevin O Chris com Bingo Players, Dua Lipa com Camila Cabello e Post Malone e se arriscou em nova versão para “Vai Malandra” (Anitta) especialmente para as pistas de dança. Assinado pela Warner Music Brasil, Pedro Sampaio tem agora um single oficial de trabalho, “Bota Pra Tremer”, e um ano inteiro de 2019 para marcar presença nas playlists de favoritos.

Romero Ferro

Misturar o brega com diversos estilos modernos, como a new wave, e colocá-lo no mainstream do Brasil inteiro. A gente já viu Pabllo Vittar fazer algo semelhante e com sucesso e por isso não vai estranhar a nossa próxima dica. Quem também aposta na missão de maneira intuitiva é o pernambucano Romero Ferro, que ficou conhecido na cena de shows com um espetáculo em homenagem a Cazuza e que ainda inclui na lista de ídolos David Bowie e Madonna. Antes de 2018 terminar, Romero apostou na faixa “Acabar A Brincadeira” para dar sequência a uma nova etapa: um novo disco. Assim como Pabllo e outros artistas da cena LGBT, Romero fala sobre o seu universo pessoal, mas amplia o discurso para quem quiser ouvir, sem restringir o público e abraçando a todos.

Vitão

A gente encerra a lista com outra dica masculina: Vitão. O cantor, que começou a chamar atenção com covers no Youtube, está agora assinado com a Universal Music Brasil para expandir o trabalho já iniciado com músicas como “Tá Foda”, “Embrasa” e “Te Liguei”. O paulista de quase 20 anos, e que chama a atenção pelo cabelão cacheado, já soma quase 500 mil ouvintes mensais apenas no Spotify e mais de 24 milhões de visualizações em seu canal no YouTube.